segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Salgados integrais para todas as festas.

Para nós que não comemos proteína animal ou preferimos uma alimentação mais leve e saudável, é uma maratona nas festas, reuniões de família, confraternizações empresariais ou encontros com amigos. Tem vezes que eu fico só no pãozinho. 

Como hoje em dia é muito comum as festinhas mais chegadas, em que cada um leva seu prato,  - eu particularmente gosto muito mais dessas; além da troca de energia,  compartilhamos sensações, pesamentos, conversas... - é possível e muito gostoso o envolvimento no cardápio do outro. A gente sempre sai desses encontros com uma receitinha nova ou ideia para adaptar.

E o legal é isso: Adaptar. Trazer o irmão para a sua vida com um toque de você mesmo. Comunhão.

Na natureza saudável culinária criativa é assim, tudo se compartilha. E se a saúde vem da natureza, a criatividade é por conta do culinarista. 
Culinarista... Quem? Eu? Sim. Eu, você, nós todos juntos em busca da saúde e harmonia universal. Também, e principalmente, na alimentação do corpo.

Pois bem. Essas fotinhas ai são da minha amiga e cliente Leila Marinho. 
A Leila prepara deliciosas receitas doces, salgadas, tortas de chocolate... Hummmmmm...

Mas o que eu gosto mesmo da Leila são os salgados integrais que ela prepara com todo carinho para as minhas festinhas.
Até os não-vegetarianos, como se diz, caem matando!

São opções diversas com farinha integral, para ajudar no funcionamento do organismo, e recheios deliciosos.
Aqui temos:

  • Saltenha de ricota e cenoura
  • Esfiha de mussarela de búfala e rúcula
  • Bauru de cenoura com frescal


Quem quiser conhecer a Leila e, se estiver em Salvador, desejar encomendar suas deliciosas receitas (eu recomendo), está aqui o seu perfil do facebook http://www.facebook.com/leila.marinho.5682?fref=ts


Muita saúde para todos, na unidade integrada de cada ser: Mente, corpo e espírito.

Bom apetite!!!!






quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Você Virou Vegetariana!?!?!?

Pois... Tem bem uns cinco anos que não me alimento de carnes vermelhas. Sem radicalismos, mas chegou um momento que escolhia não comer a "grande e necessária proteína", só de pensar em como me sentiria depois.

De barzinho que eu era nessa época, não entendi quando as cervejas começaram a me fazer mal. No dia seguinte o estômago estava completamente fragilizado, entende? Quando rolava tira-gosto era um desastre. Carne do sol, cebola frita, aipim... Ai! O corpo começou a dar uns berros.
E eu comecei a escutar.

Por outro lado, sempre gostei de dançar, e comecei a praticar algumas atividades físicas. O corpo respondia dizendo se esticar. Sensação ainda mais latente quando iniciei a corrida.
Algumas vezes lia, outras ouvia dizer, muitas vezes começava de repente e quando via já estava envolvida. 
Esses conteúdos, momentos e atitudes me faziam pensar sobre o equilíbrio entre prazer e dever, propondo experiências inexplicáveis ao meu corpo e consciência. Quando dei por mim, dentre outras mudanças, já não me alimentava de animal algum.

Como na gestação, a mulher se perde com cada instante e quando se dá conta o menino já nasceu. 
Bem assim...

Me peguei pensando sobre o tempo de vida dos vegetais e dos animais. A gente sabe quando a fruta está para cair da árvore, mas com os animais não tem como saber. Quanto mais viveria? Descobri que na terra onde estão os gados e onde se cultiva a vegetação para os alimentarem, poderia ser cultivado grão suficiente para alimentar a população mundial faminta, que não tem dinheiro para comer, tão pouco carne animal.
Choque foi concluir que homens morrem para que vivam gados, e gados morrem para que lentamente morram os homens.

As reflexões sobre a função de cada ser vivo, e a tranquilidade de participar do equilíbrio que envolve todas as criaturas e criações presentes no universo, foram constantes em diversos trechos deste caminho.

Agora eu sinto é prazer mastigando uma manga bem amarela, com aquele doce maduro dizendo que já foi azedo, escorrendo entre minha língua, meus dentes e lábios.
Agora meu desejo é a humildade do chuchu deixando o tempero dizer seu sabor. Se contenta em ser macio e suave, deixando qualquer saliva apaixonada.

Mamão, manga, banana, aveia, farofa de soja, berinjela napolitana, torta de cebola, feijão, tabule, estrogonofe de couve-flor, brócolis gratinada... Suco, muito suco... Chá... Ave Maria! Chá! Quente, gelado, com limão, canela... Milho, tomate, alface, manjericão... 
E ainda tem gente que pergunta: "Você só come isso? E a carne?" 

Eu vivo também outros prazeres como chocolate, cremes, bombons... Nessas horas meu corpo diz que sim. Minha consciência permite e recorda o equilíbrio. 
Recorda que há o ontem e o amanhã. Lembrando que eles são o hoje de outro momento, e que sentir-me bem é uma  prioridade em todos eles.

Eu Não Virei Vegetariana, Viu? 
Só quero ser feliz aqui, onde não sou sozinha.
E Natureza Saudável Culinária Criativa é mais uma estrada que construí para viver nessa feliz cidade.